Kiss: por que Paul Stanley detesta a essa capa?

A virada dos anos 1970 para os 1980 foi um tanto confusa, artisticamente falando, para o Kiss. A banda soava perdida a cada lançamento. Em 1980, saiu Unmasked, com um repertório bom, porém, sem o mesmo vigor rocker de antes.

Paul Stanley cultiva certas frustrações em relação a esse trabalho, o oitavo de estúdio do quarteto norte-americano. Uma delas diz respeito à arte de capa, assinada por Victor Stabin.

“Eu achei a capa horrível!”, disparou o guitarrista e vocalista. “Desde o início, disse ao Gene [Simmons] e ao cara que estava envolvido conosco: ‘Quero deixar claro que essa capa está horrível e que isso está errado, chamar algo de desmascarado [tradução livre para ‘unmasked’] quando, na verdade, não é’. Aquela história em quadrinhos não era algo genuíno, não parecia verdadeiro. Há canções muito boas no álbum, mas achei que o som e a produção estragaram, cortaram sua força. Aquelas músicas foram feitas na guitarra pulsante, mas acabaram soando bem levinhas, motivo pelo qual fiquei desapontado. Embora o Vini [Poncia, produtor e coautor de diversas faixas] fosse um grande amigo meu, penso que não tenha sido o certo para a banda – ainda que tenhamos feito grandes coisas juntos antes, como I Was Made for Lovin’ You e outras mais. Nesse disco, nos perdemos. Nem tínhamos um baterista! O Peter [Criss] fazia os shows, mas nunca estava no estúdio conosco.”

Banda: Kiss
Disco: 
Unmasked
Produção: Vini Poncia
Arte de capa: Victor Stabin
Gravadora:
 Casablanca/Universal Music
Ano: 
1980

Uma resposta para “Kiss: por que Paul Stanley detesta a essa capa?”

  1. […] 1979, com Dynasty, a popularidade da banda sofria abalos, principalmente nos Estados Unidos. Unmasked (1980) teve um desempenho aquém o suficiente para sequer haver turnê em seu país […]